domingo, 23 de dezembro de 2012

A Crise do Imperialismo Como Ofensiva do Capital na Luta de Classes e a Necessidade da Contraofensiva da Classe Operária


Causas Contrariantes [da Lei da Queda Tendencial da Taxa de Lucro]:
I. Elevação do grau de exploração do trabalho
O grau de exploração do trabalho, a apropriação de mais trabalho e de mais-valia, é elevado a saber por meio de prolongamento da jornada de trabalho e intensificação do trabalho. ...
II. Compressão do salário abaixo de seu valor
... é uma das causas mais significativas de contenção da tendência à queda da taxa de lucro[1] (sublinhado nosso).

A crise do imperialismo, como já vimos afirmando há algum tempo, segue como o aspecto central da conjuntura atual, em que o proletariado vive e luta. Essa conclusão é inescapável a todas as classes dominadas, que sofrem com/lutam contra o aumento da exploração capitalista, seja na forma dos pacotes da Troika na Europa que reduzem salários e conquistas dos trabalhadores, seja nos pacotes de Dilma/Mantega que atendem aos interesses do capital por aqui instalado[2], ambos para aumentar a taxa de lucro da burguesia. Ao redor do mundo se observa que as velhas formas sindicais de luta de classe da classe operária não têm tido resultados em termos de salários e empregos diante da profundidade desta crise. Em vários locais, inclusive, já está se colocando, crescente e explicitamente, a questão das novas formas e dos reais objetivos de luta da classe operária.

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domingo, 9 de dezembro de 2012

Anti-Dimitrov, um livro indispensável no combate ao revisionismo contemporâneo.


Reproduzimos nesse espaço postagem publicada no sítio Primeira Linha, que traz o artigo “Anti-Dimitrov, um livro indispensável no combate ao revisionismo contemporâneo” com uma análise crítica do livro “Anti-Dimitrov” do dirigente comunista português Francisco Martins Rodrigues.
O sítio é a página oficial da organização comunista galega Primeira Linha, "integrada no Movimento de Libertação Nacional Galego, contribuindo para a edificação mundial da sociedade comunista".
Já publicamos no Cem Flores o artigo A Luta contra o Revisionismo que traz um breve histórico do grande dirigente comunista português Francisco Martins Rodrigues, "uma vida que se orientou desde cedo numa única direcção da qual nunca se afastou: a luta por uma sociedade livre de exploração em que a classe operária pudesse derrubar a burguesia, desenvolver-se e criar o seu próprio sistema de poder".






Anti-Dimitrov, um livro indispensável no combate ao revisionismo contemporâneo.


Carlos Sampaio.

A crise do sistema imperialista iniciada ao fim do ano 2007 e que anuncia a cada dia agravar-se, lançou as classes dominantes sobre as classes dominadas na luta de classe de forma cada vez mais feroz e desesperada para ampliar sua exploração e opressão, e se deparou com a resistência e luta do proletariado e demais classes dominadas, luta das classes dominadas que a cada dia avança por todo o mundo e abre, nesta conjuntura, a perspectiva de sua libertação.

domingo, 2 de dezembro de 2012

A corrupção é inerente ao capitalismo.

"Enquanto a aristocracia financeira legislava, dirigia a administração do Estado, dispunha de todos os poderes públicos organizados e dominava a opinião pública pelos factos e pela imprensa, repetia-se em todas as esferas, desde a corte ao Café Borgne, a mesma prostituição, as mesmas despudoradas fraudes, o mesmo desejo ávido de enriquecer não através da produção mas sim através da sonegação de riqueza alheia já existente; nomeadamente no topo da sociedade burguesa manifestava-se a afirmação desenfreada — e que a cada momento colidia com as próprias leis burguesas — dos apetites doentios e dissolutos em que a riqueza derivada do jogo naturalmente procura a sua satisfação, em que o prazer se torna crapuleux, em que o dinheiro, a imundície e o sangue confluem. No seu modo de fazer fortuna como nos seus prazeres a aristocracia financeira não é mais do que o renascimento do lumpenproletariado nos cumes da sociedade burguesa."


A crise do capitalismo expõe, de forma mais aberta, a podridão da política burguesa. Marx, analisando os fatos da luta de classes na França, já expunha com clareza o entrelaçamento entre a corrupção e o poder burguês, o “renascimento do lumpenproletariado nos cumes da sociedade burguesa”.
No artigo abaixo, que escrevemos e publicamos em julho de 2005, durante o “escândalo do mensalão”, já denunciávamos a corrupção como expressão da fase podre do desenvolvimento capitalista que vivemos:
“A corrupção representa uma das manifestações de como vai se desenvolvendo a luta de classes. Porém, o fato de que a corrupção é inerente ao capitalismo não é, de maneira nenhuma, razão para não denunciá-la. É nossa tarefa denunciar a corrupção, denunciando o capitalismo e sua podridão”.

Leia o artigo completo no link abaixo.