Abaixo a apresentação do mais
recente relançamento do sítio “O Que
Fazer?”. Nele, agora em nova disposição, temos a sua produção desde 2000
até o presente. Uma ferramenta indispensável para, a partir do
marxismo-leninismo, apontar a retomada da teoria e da prática revolucionária.
(...) levar
nossa contribuição à retomada da teoria, da prática e do partido leninista
aonde nossa voz pudesse ecoar (...)
Quando conformamos, em
1995, um grupo de camaradas em torno da retomada do marxismo-leninismo e da
prática revolucionária, sentíamo-nos premidos pelo agravamento da crise do
imperialismo que já prenunciava sua entrada em uma fase de crise geral e aberta
o que, diante do predomínio do reformismo e do oportunismo pequeno burguês nas
organizações de luta do proletariado, levaria a classe dominante a investir
ainda mais sobre os explorados na luta de classe, encontrando-os desarmados
para enfrentá-la e abrir caminho para a revolução socialista, para a construção
do comunismo.
Para nós, a retomada da
teoria, da organização e da prática revolucionária, nessa conjuntura, passava a
ser tarefa candente que exigia intervenção imediata. Foi com esta avaliação que
buscamos fincar a bandeira vermelha do proletariado no ponto mais visível,
buscamos levar nossa contribuição à retomada da teoria, da prática e do partido
leninista aonde nossa voz pudesse ecoar.
É bem verdade, poucos
deram atenção quando apontamos para essa tendência de desenvolvimento da
conjuntura, do agravamento da luta de classes, ainda mais quando mostrávamos
que isto expressava um rearranjo da economia capitalista mundial, uma nova
configuração para a divisão internacional do trabalho no sistema imperialista
que reordenava o lugar do Brasil na economia mundial, impondo um rearranjo à
sua estrutura econômica para se ajustar à nova divisão internacional do
trabalho, uma inserção no imperialismo ainda mais desfavorável para suas
classes dominadas. Nova divisão internacional do trabalho, imposta ao sistema
imperialista pelo imperativo da lei do valor que o levou, em pouco tempo, à sua
mais longa e profunda crise.
O desenrolar da luta de
classes validou a tendência que apontávamos para o desenvolvimento da conjuntura:
desde agosto de 2007, quando o BNP Paribas congelou cerca de 2 bilhões de euros
em fundos citando as preocupações sobre o setor de crédito "subprime"
nos EUA, o imperialismo se acha na mais prolongada crise desde 1929, crise que
apesar do nível extraordinário de intervenção nos estados capitalistas e de
seus aparelhos internacionais não apresenta sinais de terminar e relançar o
sistema capitalista na retomada do crescimento econômico, crise que parece se
encontrar diante de obstáculos que não consegue superar e lança a burguesia, de
forma cada vez mais feroz, sobre a classe operária e demais classes exploradas
e dominadas com o objetivo de aumentar sua exploração. Porém, na luta de
classes, ao aumento da exploração das classes dominadas corresponde, inevitavelmente,
a reação e o crescimento da luta de classes do proletariado e das demais
classes dominadas para se libertar, como se constata hoje por todo o mundo e
mesmo nos países da Europa, sob domínio, de longa data, da ideologia burguesa,
o revisionismo e reformismo.
Os textos apresentados
neste site exprimem o resultado do trabalho e da luta dos camaradas em se
apossar do marxismo-leninismo e com ele produzir a análise concreta da
conjuntura da luta de classes, da crise do imperialismo e buscar elaborar a
linha justa para a revolução. Desta forma, expressam, cada um deles, no momento
de sua produção, o nível de elaboração que conseguimos chegar coletivamente em
cada conjuntura e o trabalho permanente de retificação que nos vai permitindo,
cada vez mais, dominar a teoria revolucionária, a compreensão da realidade e
contribuir para a elaboração de uma linha justa à prática do proletariado e
demais classes dominadas na construção do socialismo, do comunismo.
Sem teoria
revolucionária, sem o partido revolucionário não há prática revolucionária, nem
revolução.
Nenhum comentário:
Postar um comentário