segunda-feira, 7 de junho de 2010

A tarefa candente para os revolucionários em todo o mundo é a de transformar a crise do imperialismo em revolução

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“(...) O idealismo e a metafísica são as coisas mais fáceis deste mundo porque, não sendo baseados na realidade objetiva nem submetidos à sua contraprova, permitem que as pessoas digam toda a espécie de disparates que lhes aprouver. O materialismo e a dialética, pelo contrário, exigem esforço. Devem ser baseados e comprovados pela realidade objetiva. Se não nos esforçamos nesse sentido haverá propensão para sermos arrastados para o idealismo e a metafísica (...)” [1].

O primeiro ponto que é necessário deixar claro é o de que este texto é resultado de um trabalho coletivo ou, melhor dizendo, do trabalho de um conjunto de camaradas que tem claro a importância da teoria revolucionária para a prática revolucionária, da tarefa de empunhar a “arma da crítica” para iluminar sua prática.

E ao dizer isto, ao utilizar somente a primeira parte da frase de Marx em seu texto sobre a filosofia do direito de Hegel [2], temos a consciência de que a afirmação de Marx sobre a necessidade de passar da arma da crítica à crítica das armas não representa da parte de Marx, nem de nossa parte, uma subestimação da teoria, até porque foi Marx, teórico e dirigente principal e inconteste do que havia de mais avançado do movimento revolucionário em sua época, quem com sua prática na luta de classes, produziu pela primeira vez o encontro da teoria revolucionária do proletariado com a prática do proletariado na luta de classes.